Chegamos em Paris em 09/05/18, com destino à região da Provence, no sul da França, no final da tarde. Como o trajeto até Aix-en-Provence seria longo, cerca de sete horas de carro, nos programamos para dormir em Provins, cidade medieval situada ao sul de Paris, há 96km do aeroporto de Orly.
Não conhecíamos Provins e eu a escolhi pesquisando uma cidade bonita onde pudéssemos pernoitar.
O fato de ser uma cidade medieval e reconhecida como Patrimônio Mundial da UNESCO desde 2001 me despertou o interesse e assim decidimos dormir lá.
O trajeto do aeroporto até Provins foi tranquilo e só não foi mais rápido por causa do trânsito na saída de Orly, de forma que chegamos por volta das 20:30h.
Fizemos o checkin no Le Cesar Hotel, que se revelou uma excelente escolha, pelo luxo de suas instalações, pelo conforto do quarto, pela localização e pelo excelente custo/benefício.



Logo depois de nos acomodar e de um bom banho, resolvemos dar uma volta pela cidade, para conhecer os arredores e jantar.
De logo nos surpreendemos com o fato de não encontrar ninguém nas ruas, poucos carros circulando e quase nada aberto. A cidade parecia deserta e nos perguntamos, “Onde estariam todos?”
Depois descobrimos que o point da cidade é na parte alta, Le Chatel e nós estávamos na parye baixa, Le Val.

Circulamos pelos arredores do hotel e, como estávamos cansados, resolvemos jantar no primeiro que encontramos com jeito de ser bom.
Assim escolhemos o Rosalie Grill e Café, porque nos pareceu ser bom, aconchegante e pelo nível da frequência. Acertamos na escolha. A comida foi muito boa, em especial a entrada de salada com queijo brié e amêndoas, que por si só já valeria o jantar.

Depois fomos dormir, pois havíamos feito um longo trajeto de voo e estávamos bastante cansados.
O dia seguinte amanheceu bonito, mas frio, cerca de 13 graus.
Acordamos cedo para conhecer a cidade antes de seguir para Aix-en-Provence.
Nosso hotel era muito confortável, mas não incluía o café da manhã. Como ainda não tínhamos fome, resolvemos sair para caminhar e comer pelo caminho em alguma creperia ou boulangerie.
Assim fizemos, mas a cidade é muito pacata e tem um horário de funcionamento condizente com a vida calma do local, pelo menos na época, e não encontramos nada aberto pelo caminho.
Como não estávamos com fome, isto não foi problema e assim percorremos todo o circuito turístico aberto naquela manhã na pequena e bela cidade.
A cidade é encantadoramente calma, bonita, com becos, ladeiras e ruas estreitas, bem conservadas, com graciosas creperias, bistrôs, boulangeries situadas nas praças e ruelas lindas de arquitetura medieval preservada, com destaque para as casas de janelas lindas e coloridas, estruturadas com grossas linhas de madeira expostas nas alvenarias formando desenhos que embelezam ainda mais as fachadas.

Caminhamos pela ruelas medievais e ainda conseguimos visitar algumas das atrações principais: subimos na Tour Cesar; de onde se pode ter uma vista panorâmica da cidade; passeamos na praça Le Châtell, com suas creperias charmosas e convidativas; visitamos a Catedral; passamos em La Grange aux Dimes, espécie de museu que conta a história da cidade e do comércio; e Les Souterrains, que são galerias subterrâneas que atravessam a cidade. Não descemos nas galerias porque já estávamos famintos e, como a visita tinha que ser guiada, não cabia no tempo que dispúnhamos, pois tínhamos que voltar para fazer o checkout no hotel e seguir para Aix-en-Provence.

Em síntese, penso que com pouco tempo se pode fazer uma viagem no tempo e vivenciar a experiência de uma cidade Medieval, próxima de Paris e que tem como atrações principais:
La Porte Saint-Jean et Lerempats, que é a porta e as muralhas da cidade;
A Torre César, símbolo de poder dos Condes de Champagne, construída no século XII;
La Grange aux Dimes, típica casa de Provins;
Os Subterrâneos, túneis subterrâbeos;
Jardin Garnier, doação de um rico benfeitor no século XIX;
Espetáculos medievais: Les Aigles des Remparts, La légende des Chevaliers e Au Temps des Remparts, que atraem um grande público de turistas, mas não tivemos o prazer de conhecer.
Gostamos tanto da cidade que acrescentamos na nossa lista de lugares a voltar para conhecer melhor.